TÁSSIA MANDA:
BAIXO BORORÓ! Depois do Babado Novo, é a maior armação carnavalesca de todos os tempos. Fazer o que... Dou ponto pra Armandinho que puxou o trio com a parentada e o violonista novaiorquino (e multiinstrumentista) Ted Falcon. Um arraso!!! Tá vendo, Seu Ari, sinta vergonha não. Sinta é pena da paulistada que deu as costas e cortou a transmissão enquanto a fobica passava. .... ...... ......
Armandinho só não deu dedo pq todas as falanges, falanginhas e falangetas estavam devidamente ocupadas nas cordas da guitarra baiana. É que Armandinho antes de qualquer coisa ainda quer fazer carnaval de verdade. Sabe como é, aquele carnaval lá que o senhor já deve ter brincado vestido de mortalha junto com Denis. Aquele carnaval do "verdadeiro enxame, chame chame gente". O carnaval da "mágica boa... meu amor, cadê você? Olê, olê, olá. Ê, você, olê, olá". O carnaval que o Asa não arrêa. O carnaval que eu só conhecia de ouvido, ao som de comentários saudosistas feitos por meus pais, feito por vocês dessa época ai. Mas esse ano, Seu Ari, pela primeira vez, aos 23, vi tudinho. OU melhor, ouvi e dancei. Fechei a pauta mais cedo só pra correr pra Ondina e pegar o trio. Dancei de me acabar. Eu e toda turminha da casa dos 20 que estava em Ondina, incluindo boa parte da reportagem (também da casa dos 20) do Correio da Bahia, da TV Bahia, TVE e do A Tarde. A turminha que se fode de trabalhar sem receber jabá. Que veio da década de 80 mas carrega (não sei pq) uma aura lá da época de vocês. Que é jornalista por ofício e não por status. Todo mundo adiantou a pauta pra correr atrás do caminhão. Sem confusão, sem briga, com ânimo e empolgação. E muita cerveja, é claro! Mesmo tendo pauta no dia seguinte. Fomos ao som de Villa-Lobos, bolero de Ravel e tudo de bom composto por Armandinho, Dodô, Osmar, Morais Moreira, Caetano, Gil, Fausto Nilo, Pepeu Gomes e a louca da Baby. Músicas de Brown e Margareth também ganharam versão especial ao som da guitarra baiana. Olha, eu amei. Todos que estavam na rua amaram. Agora já vou poder me incluir na conversa de vocês. E digo mais: paroano, se continuar refém das pautas carnavalescas, vou sair no Cortejo Afro. Eu e a turminha. Todos vestidos a caráter. Uns já sairam de Gandhy esse ano.
Bora nessa?
Bora, Denis, bota Carminha.
Até a Pró já tá pensando em colocar no orçamento dela de verão :)
- E mandou bem Tassita! Cheguei a levantar da barraca na Praça da Piedade deixando em cima da mesa meu delicioso churrasquinho de gato pra ir atrás de Armandinho Dodô e Osmar até a Castro Alves [eu era bem mais magra] Não sei Ari, mas euzinha tô contigo. Na pauta [quem sabe?] ou no Cortejo Afro ou com Armandinho. Mas sem saudade. Até porque "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia".
- Agora, não me fale mal daquele nego do Motumbá! Que cousa é aquilo?
- Outro delírio ou estou vendo Marrom, Alcione, cantando em cima de um trio elétrico? Ó Céus! Esse negócio vai demorar muito prá acabar ?
1 Comentários:
Tassinha, linda!!!
Parabéns pelo aniversário!
Passei o carnaval na frente da TV. Vê se pode? Visto desse ângulo, ele está, a cada ano, mais ridículo, mais triste, mais paulista, mais Band, mais camarote da Contigo (quando chegar o camarote da Caras, aí fudeu geral).
O carnaval tá meio que perdido em tantas invencionices para garantir a grana (a moçada aí do axé, parece que go$ta muuuuuuuuuuuitoooooo).
Agora as estrelas são gestadas por moldes. Tem molde do Tomate, molde do Saulo. Sem falar no molde de Xande e outros tantos. É assim: deu certo? Copia! E haja cópia!
Ah! cê viu um comercial da G Barbosa que falava assim: "Ele não canta, ele não dança, mas vai fazer o maior sucesso no carnaval". Cê viu? Eu pensava que estavam falando de Durval Lelys. rsssss
Beijo,
Seo Ari
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial