DOIS BRASIS
O comentário da Nina merece ser público: "Meu computador não conhece a palavra oxente. Não tem sugestão ortográfica para o termo "raio da silibrina" Desconhece as palavras rapadura, serrota, jumento... Desconhece a palavra juá. Folha de juá, aquela com a qual minha mãe escovava os dentes. Não sabe o que é pote, cacimba, candeeiro, quenga, cangalha, forquilha, maravalha. Para a palavra arrodilha, pasmen! ele sugeriu arrolha. Mas que diabo é arrolha? Arapuca, então, ele grifou com um vermelho mais forte. E eu que pensava que o Nordeste estava inserido no contexto da Globalização, senti-me DELETADO!" .
E na Bahia a gente ainda vem com aquela de que "baiano não nasce: estréia". Sei ... Só se for nu em Massarandupió.
O caso é grave sim. Minha amiga doutoralouralouca arranjou uma empregada que veio lá de um fim de mundo do Rio Grande do Norte. Uma figura. Vida real com jeito de Dias Gomes renascido. Montaram um blog pra ela sei lá onde. Não deu certo. Depois deu. Não deu de novo. Uma confusão que a gente não entende muito bem, mas a danada é curiosa ... e se vira pelos computadores da casa "da patroa" com a ajuda dos filhos da Doutora. Ela fez um texto - post não - chamado DOIS BRASIS.
Primor! [Infelizmente] Vale ler. Ela é a Maria Dolores - ou Lola. Vá ver ...
Procê querida Nina, Ano Novo magérrimo!
4 Comentários:
hahahahhahahhaa, muito bom o post sobre itacaré e cia. mas eu sou meio iletrado de bahia. amo salvador, nasci em juazeiro... mas de resto.. pra quê mais que esse marzão daqui? beijo.
Já tinha lido o texto da Lola. Vc jura que ela é doméstica? Achei que era um personagem. Escreve muito bem!
Completando: o texto é de Ivan Santana e saiu no livro da Tribo
Rsrsrsrs!
E eu amo esses nossos maneirismos!
Bjo, moça!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial